A diástase abdominal e a obesidade estão frequentemente interligadas, afetando tanto a estética quanto a funcionalidade da parede abdominal. A diástase ocorre quando os músculos retos do abdome se afastam, comprometendo a sustentação da parede abdominal. Já a obesidade, especialmente a visceral, exerce pressão sobre esses músculos, agravando o quadro e dificultando sua recuperação natural.
Como a Obesidade Afeta a Diástase?
O excesso de peso, principalmente na região abdominal, contribui para o enfraquecimento dos tecidos musculares e conjuntivos. Isso ocorre devido a fatores como:
✅ Pressão contínua sobre os músculos retos abdominais, ampliando a separação entre eles.✅ Dificuldade na contração muscular eficiente, prejudicando a estabilização do core.✅ Inflamação crônica e resistência insulínica, que impactam a qualidade do tecido conjuntivo.✅ Flacidez e excesso de pele, dificultando a recuperação pós-perda de peso.
Sintomas da Diástase em Pacientes com Obesidade
📍 Protuberância abdominal persistente, mesmo após emagrecimento.
📍 Fraqueza na musculatura central, impactando a postura.
📍 Dores lombares e desconforto ao realizar atividades físicas.
📍 Sensação de instabilidade e falta de força no core.
Tratamento da Diástase em Pacientes com Obesidade
O tratamento ideal depende do grau de diástase e da composição corporal do paciente. As principais abordagens incluem:
1️⃣ Programa de Emagrecimento Especializado
Antes de qualquer intervenção cirúrgica, a redução de gordura visceral é essencial. Isso pode ser feito com:
✔️ Acompanhamento com endocrinologista e nutrólogo para equilíbrio metabólico.
✔️ Reeducação alimentar e estratégias nutricionais para otimização do emagrecimento.
✔️ Atividade física adaptada, com fortalecimento progressivo do core.
2️⃣ Fisioterapia e Fortalecimento Muscular
Terapias focadas na recuperação da função abdominal ajudam a minimizar os sintomas da diástase e fortalecer a parede abdominal antes da cirurgia.
3️⃣ Cirurgia para Correção da Diástase
Quando a diástase persiste mesmo após a redução do peso, a cirurgia minimamente invasiva ou a abdominoplastia são indicadas. Em alguns casos, a associação com lipoaspiração e tecnologias de retração de pele (Renuvion e Argoplasma) permite um melhor contorno corporal.
Conclusão
A diástase e a obesidade podem impactar a qualidade de vida e a saúde da parede abdominal. O tratamento adequado envolve uma abordagem multidisciplinar, combinando controle do peso, fortalecimento abdominal e, quando necessário, cirurgia para restaurar a funcionalidade e a harmonia do abdome.
Se você enfrenta esses desafios, busque uma avaliação especializada para definir a melhor estratégia de tratamento!
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