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A Relação Entre o Número de Filhos, Aumento da Diástase e Risco de Hérnias

Foto do escritor:  Dr. Luiz Segundo Dr. Luiz Segundo

A gestação traz inúmeras mudanças ao corpo da mulher, especialmente à parede abdominal. O crescimento do bebê exige uma grande adaptação muscular e do tecido conjuntivo, o que pode levar ao afastamento dos músculos retos abdominais, conhecido como diástase abdominal. Esse afastamento pode ser agravado pelo número de gestações, aumentando também o risco de desenvolvimento de hérnias abdominais.


Como o Número de Gestações Influencia a Diástase?


A cada gestação, a parede abdominal passa por um estiramento progressivo. Quando não há tempo suficiente para a recuperação completa entre as gestações, os músculos podem se enfraquecer ainda mais, tornando a diástase mais evidente e difícil de reverter espontaneamente.


Maior distensão da musculatura abdominal a cada nova gestação

Enfraquecimento progressivo do tecido conjuntivo, reduzindo a capacidade de retração

Acúmulo de flacidez e perda da sustentação muscular

Dificuldade no retorno do tônus muscular, tornando a diástase mais pronunciada


A Ligação Entre a Diástase e as Hérnias Abdominais


Com o afastamento dos músculos abdominais, a parede abdominal perde parte de sua função de contenção dos órgãos internos. Isso aumenta a pressão sobre regiões mais frágeis, favorecendo o surgimento de hérnias, principalmente:


📍 Hérnia umbilical – surge na região do umbigo devido ao aumento da pressão intra-abdominal

📍 Hérnia epigástrica – ocorre na linha média entre o esterno e o umbigo

📍 Hérnia incisional – pode ocorrer em mulheres que passaram por cesarianas ou outras cirurgias abdominais


A presença de uma ou mais gestações sem a devida recuperação pode elevar o risco de hérnias, que podem causar desconforto, dor e, em alguns casos, necessidade de correção cirúrgica.


Como Prevenir a Progressão da Diástase e das Hérnias?

🔹 Fortalecimento da musculatura abdominal antes da gravidez

🔹 Fisioterapia especializada no pós-parto para reabilitação do core

🔹 Evitar esforço excessivo nos primeiros meses após o parto

🔹 Acompanhamento médico para avaliar a integridade da parede abdominal


Tratamentos Disponíveis para Correção


Quando a diástase e as hérnias se tornam persistentes e afetam a qualidade de vida, algumas abordagens podem ser necessárias:


  • Fisioterapia e fortalecimento muscular para tentar recuperar a funcionalidade sem cirurgia

  • Cirurgia minimamente invasiva para correção da diástase e hérnias, restaurando a estrutura abdominal

  • Abdominoplastia associada à correção da diástase para casos com excesso de pele

  • Técnicas de retração de pele como Renuvion e Argoplasma para melhorar o contorno abdominal pós-gestação


Conclusão


O aumento do número de gestações está diretamente relacionado à maior propensão ao desenvolvimento de diástase abdominal e hérnias. O acompanhamento especializado e a adoção de estratégias preventivas são essenciais para minimizar impactos a longo prazo e preservar a funcionalidade e a estética da parede abdominal. Para casos mais avançados, tratamentos específicos, incluindo cirurgia, podem ser indicados para restaurar a harmonia e o equilíbrio do abdome.

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